sexta-feira, 26 de novembro de 2010

Você, neurótica.

Mal eu esqueço do que lembrei
Você aparece: Olá.
Olá coisa nenhuma, é o que me diz
Roubando meu whisky pra falar
Que eu te beijo como Judas beijou Cristo
Pois levo um tempo a imaginar como seria
Com quem e quando eu trairia o que eu jamais jurei te dar
Põe na minha boca palavras que não são minhas
Com a voz trêmula e trágica
E me ameaça quando diz "eu vou embora"
Ora... Vá!
Você tem seu direito de ir e vir
Mas eu também tenho o meu direito de querer ficar
Não precisa de um pedido de Habeas Corpus
A porta esta aberta.
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Eu realmente acho (e tenho medo) que vai chegar um dia que vão cantar isso pra mim. Fato.

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